Fazer é mais importante que conhecer!

 Olá caro leitor, neste post iremos falar sobre algumas relações da produção musical; com o enfoque na forma de se posicionar perante a necessidade de conhecer todos os equipamentos antes de iniciar o processo.

    Antes de adentrar a fundo no assunto é necessário expor um pouco de minha história para compreender os posicionamentos e opiniões que aponto.

     Após o período de aproximadamente dois anos estudando música comecei a encarar o processo de composição musical, posteriormente a vontade de registrar essas músicas além do registro em partitura, a gravação do audio.

     Neste período era o momento histórico onde no Brasil ocorria a chegada da internet discada, surgiam os primeiros youtubers da guitarra. Naquela epóca enquanto adolescente não provia de recursos suficientes para arcar com os custos de uma gravação em estúdio.

       Com esses empecilhos realizei pesquisas e descobri a possibilidade de gravar a guitarra em linha, plugando diretamente na entrada de audio do computador. Um ponto importante de salientar que o ensejo de realizar as gravações era sempre como compositor, no ato de ter um registro sonoro.

     Algumas produções que nos dias atuais não tenho tanto orgulho mas que foram realizadas da maneira como foi descrito acima:

Após este período fiz alguns testes com microfones utilizados em computador e webcams, fiz algumas gravações usando este recurso. Basicamente ligava o microfone da webcam ao computador e a colocava no caso do violão dentro do instrumento. Abaixo algumas gravações realizadas dessa forma:



 Após este período passei por um aprimoramento musical maior, posteriormente efetuei a compra do famoso guitarlink para utilizar nessas pequenas gravações:



 Posteriormente adquiri uma interface de audio que ainda utilizo em minhas produções.



  Recentemente acabei finalizar o curso Up the mix - Vinicius Bernucci onde aprimorei meus conhecimentos de gravação, mixagem, e masterização.

 Este percurso que demonstrei não tem intuito de apresentar as produções musicais que fiz, mas, demonstrar ao leitor que mais importante do que conhecer todas as ferramentas é ter a vontade de fazer e produzir algo.

  Com o advento da internet e a propagação rápida de informações esquecemos o básico que é tentar fazer e ir aprendendo ao longo do processo.

 Historicamente se observamos como se deu as descobertas na area de produção musical veremos que muitas coisas nascem da experimentação, é preciso encarar os processos para se aprender com eles.

  O ponto principal que gostaria de trazer é que não é preciso você ter todas as informações, basta começar com o que tem em mãos; o conhecimento e o estudo de técnicas facilitam a se chegar ao objetivo pretendido; no meio do caminho você vai  sentir as demandas tanto de conhecimento (incluindo também o conhecimento musical), equipamento.

  A cada projeto executado mesmo que não sendo nas condições ideias está proporcionando o ganho de experiência, como dizem está computando horas de voo.



Velhos hábitos que nunca deveriam morrer!

      Olá caro leitor, espero que este artigo acrescente tanto para o músico, quanto para o ouvinte de música! Destoando da temática vista nos últimos artigos irei falar daquilo que nunca devemos deixar morrer em nós, o gosto e a curiosidade de ouvir coisas novas.

     Tudo o que escutamos está  ligado aos significados que atribuímos a música. Após estudar sobre a teoria do significado musical de Lucy Green modifiquei completamente minha maneira de compreender a formação do gosto musical, aquela velha frase " gosto não se discute " é uma baita de uma balela!

      Neste artigo irei transcorrer de maneira superficial sobre o significado musical, a ideia principal é o fomento do ato de ouvir música.

      Me lembro até hoje como foram minhas primeiras lembranças de músicas que me marcaram, minha Tia era estudiosa da língua francesa e por consequência ouvíamos muita música francesa. Aquela música "Aicha - Gilbert " marcou minha memória musical! começava com uma guitarra clean com um pouco de reverb, fazendo algo que gosto muito de ouvir em músicas; depois entravam um contrabaixo "gordo" e tinha aquela caixa com muito reverb, o teclado que fazia "camas" desde o ínicio da canção. Lembro de quase arranhar o cd, ouvia aquela canção quase todo dia.

      Toda música está presente em um contexto social dentro de nossa sociedade, apresenta valores culturais e sociais,de forma que agrade a nossos ouvidos enraizados culturalmente.

        Influência Cultural

       Pensemos em um indivíduo que foi enraizado culturalmente no contexto da música ocidental, desde o nascimento até sua vida a adulta compreendo que a combinação de sons e silêncio "boa" é justamente está que agrada aos ouvidos.

       Após anos de exposição ao tipo de repertório musical advindo da música ocidental seu ouvido já está acostumado aos caminhos harmônicos e combinações rítmicas.

      No momento que este individuo é exposto a outro padrão musical, como da música oriental ocorre o choque entre tudo que foi enraizado como "música boa", pelo fato do ouvinte não conseguir compreender a temática cultural em torno das significações sociais  e o contexto musical das combinações de sons e silêncio, o individuo não compreende como se dá a organização musical neste novo contexto.

    Como dito anteriormente este não é um texto que visa aprofundar em um aspecto científico. Precisamos entender no entanto dois tipos de significados que atribuímos a tudo que ouvimos.

     O primeiro conceito que devemos considerar para a significação musical foi o já exposto enraizamento cultural, por outro lado atribuímos significados enquanto inerentes e delineados.

    Significado Inerente 

    Este tipo de significado está atrelado as repostas que temos a como são organizados os sons e o silêncio em uma música; De forma simples são nossas respostas a fatores estritamente musicais dentro das combinações possíveis da música.

    Significado Delineado 

    O significado Delineado diz respeito a fatores extra musicais, como: Assuntos, posicionamentos e pontos de vista defendidos, estar de acordo com o discurso extra musical trago com a música, estar de acordo com um comportamento de  determinado grupo social. 

     Conclusão

      Quando ouvimos musica utilizamos dessas significações e damos respostas a elas de forma natural, sem saber nenhum destes conceitos. Ao estudar este assunto mais a fundo, teremos classificações pelas respostas a significações do ouvinte, que não serão tratadas neste texto.

      Aquela velha frase "gosto não se discute" faz com que pensemos a maneira como significamos música e a compreendemos, como fomos enraizados culturalmente.

     O meu convite ao leitor é que não deixe de ouvir música de forma ativa, antigamente tirávamos um tempo para ouvir e conversar sobre, hoje o volume de produção musical é tão grande que poucas pessoas escutam um álbum inteiro, tudo se perde muito rápido.







Qualidade de tempo no Instrumento Musical

     Entre quantidade de tempo ou qualidade de tempo o que é mais importante? 

    Um caso típico é o estudante que tem o dia inteiro a disposição para estudar e obtém resultados insatisfatórios. Em um lado oposto temos o caso de pessoas que tem outras responsabilidades como casa, filhos, trabalho, atividade física, dentre outras, faltando muita das vezes tempo para praticar.

    Hoje em dia aquele ditado "mais importante que muitas horas de estudo é a constância", concordo com está colocação em partes; quando pensamos em qualidade de tempo para maximizar os resultados pretendidos isso faz sentido.

      Convido ao leitor a pensar o que seria um tempo de qualidade no instrumento musical? Assim como os dois exemplos acima mencionados o grande fator que determina em obter um resultado no instrumento está relacionado a constância da prática e como é a qualidade desta.

     Vamos supor que um estudante pratique uma hora todos os dias, porém, interrompendo seus estudos a todo momento que chega uma mensagem de whatsap, por consequência sua hora de estudo não terá foco, resultando em tempo com baixa qualidade no instrumento musical.

    O tempo de qualidade no instrumento se obtém de duas maneiras:

.manter o foco

.saber como e o que estudar

 A primeira delas são aqueles comportamentos típicos e conhecidos em locais de trabalho coporativo, como:

. Utilizar as redes sociais (whatsap, facebook, instagram) em horário de estudo

. Colocar outras prioridades no momento destinado ao estudo

. Pensamentos sobre outros assuntos enquanto pratica

     Ao longo dos anos da pratica de estudo vivo as dificuldades de sempre conseguir manter o horário de estudo preservado, são vários fatores que muitas vezes externos "atrapalham" nosso processo. Algumas práticas vi que funcionam bem para solucionar ou melhorar estas questões.

    A primeira delas é ter em mente que " preciso estudar hoje" e sempre que possível colocar este evento logo no início do dia.

     Uma outra alternativa que tenho tido resultados é ter dois roteiros de estudos, um deles mais enxuto passando pelo básico necessário para a manutenção, o mais importante é este não virar o padrão mas uma ferramenta para os dias que os horários estão apertados.

     Neste ponto apesar de não ser o ideal é aquele ditado " mal feito é melhor do que não feito". Algumas ressalvas quando ocorrer de não ter tempo mesmo e vai tocar somente uma escala faça somente isso com a melhor forma de execução possível; o mais importante é a prática! ter isso mente ajuda muito aquele quinze minutos que é menosprezado mas que você poderia lembrar uma escala por exemplo.

    O cenário ideal seria o tempo separado para o estudo, acredito que tendo o ideal com objetivo e quando não for possível ir fazendo algumas adaptações como mencionadas anteriormente a constância da pratica no instrumento fica garantida.

     Neste primeiro trecho do artigo entendemos um pouco sobre a qualidade de tempo de estudo ligada a fatores que "atrapalham" nosso processo, demonstrei algumas maneiras que utilizo para tentar driblar isto.

    Na segunda parte do texto que iremos  adentrar neste momento vamos ver o segundo tópico que influência na qualidade de tempo no processo de estudo "saber como e o que estudar".

    Para entendermos melhor este tópico irei dividir entre; o que estudar e como estudar.

    O que estudar?

    Neste tópico temos algumas singularidades dependendo do contexto de cada um. O ideal seria o acompanhamento de um professor onde indicaria o que é mais indicado estudar para sanar os problemas que tem no instrumento.

    Outro ponto que temos em questão é o objetivo a ser alcançado, para um estudante em nível iniciante normalmente são poucos assuntos, de forma resumida sugiro pensar em técnica aplicada ao repertório. Quando falamos no objetivo de ser um músico improvisador o que se vai estudar já é um pouco diferente, em um artigo posterior podemos adentrar na temática.

    A conclusão que chegamos é que para saber o que estudar devemos saber onde queremos chegar, a partir daí buscar referência musicais e copiar, o que tocam,  estudam.

    Saber como estudar

    Saber como estudar é o mais importante no processo, porque executando de forma correta se alcança o resultado almejado.

    Nessa parte é muito importante um acompanhamento mais próximo de alguém mais experiente, que já tenha passado por esse caminho. Isso faz você economizar tempo, porque a outra forma de saber como estudar é procurando o que as referências musicais dizem a respeito desse assunto que te interessa.

    Normalmente é muito difícil alguém partindo totalmente do zero, sem um acompanhamento por mais simples que seja, como pegar algumas dicas com um amigo. Atualmente temos as redes como forma de acesso, a questão é que são varias formas de estudar um mesmo assunto e o que mais ocorre é o estudante fica perdido em meio a um monte de informações desconexas, metodologias distintas.

    A questão colocada "saber como estudar" é algo que você vai sempre aprender com alguém, mesmo que por meio de aulas presenciais, vídeo aulas, dentre outros. Essa temática envolve a metodologia de trabalho de cada um, por isso sempre aprendemos como alguém faz alguma coisa, ou pensa sobre.

    Conclusão

    Caro leitor concluindo o assunto abordado, o que posso deixar expresso é que pensar na qualidade de tempo no instrumento ajuda a maximizar nosso rendimento, como conseguir melhores resultados em um período menor de tempo de estudo. Essa temática envolve diversos fatores como expostos ao longo do texto, a melhora desse tempo com o instrumento possibilita termos uma maior organização em nossa prática, além de possibilitar um tempo disponível para outras demandas da vida.

Como organizar meus estudos musicais?

    Neste pequeno artigo você não vai encontrar nenhum guru musical falando faça isso e aquilo, irei compartilhar com vocês de que forma organizei meus estudos ao longo de tantos anos de prática deliberada no instrumento musical. Ao longo do texto irei falar sobre algumas ideias e mindset que penso serem pertinentes ao tema.

    Não tente abraçar o mundo inteiro de uma só vez!

    Ao longo do tempo temos a tendência de esquecer como começamos a fazer determinada coisa. Na prática da docência sempre me preocupei muito em não ser simplesmente a cópia de alguém, ou mesmo o famoso professor "papagaio", essa atuação me levou a refletir muito sobre essa temática.
     O principal ponto é que quando começamos a estudar um assunto não temos tantas coisas para nos preocupar, tendo em vista que nem conhecimento da existência delas temos.
     Um exemplo prático para ajudar a ilustrar: Há um tempo atrás para se aprender violão/ guitarra tínhamos o recurso da revistinha que era adquirida na banca; Neste ponto inicial a preocupação estava voltada para conseguir tocar aquelas músicas que ali tinham a cifra, em alguns casos a tablatura. O estudante focava em aprender os acordes, suas trocas, a levada rítmica da música, em alguns casos pesquisar a gravação daquela música. Apesar de todos esses recursos o objetivo era muito claro, conseguir tocar aquelas músicas!
     Quando pensamos nessa realidade e comparamos com a nossa atual tomamos um choque. Com pouca informação tínhamos um maior foco, atualmente com o vasto compartilhamento de conhecimentos temos maior possibilidade de desenvolvimento, porém maior chance de dispersão da nossa atenção .
     Como dizem por aí não adianta chorar no leite derramado, a nossa atual realidade é de ter grande circulação de informação. Por isso é tão importante este conceito de limitar os materiais, para conseguir assimilar determinado conteúdo.
    O que poderia dizer é que o início é a melhor parte do processo de aprendizado, quando descobrimos coisas que nem tínhamos pensado antes. Aproveite esse privilégio de dar a cada assunto o tempo que ele necessita para ser assimilado, não pegue coisas demais para fazer nesse início porque ás vezes o que você precisa fazer é "tocar algumas músicas" como era no tempo do tirar de ouvido, das revistinhas de cifra, curta o processo que no fim da caminhada será compensatório!

Menos é mais!

    Este conceito apesar ser muito simples tem muita aplicabilidade para obter um melhor aproveitamento no seu estudo diário. É o caso de muitas pessoas terem pouco tempo para estudar, e por meio deste lema "menos é mais" que você faz seus estudos avançarem mesmo com pouco tempo disponível.
    É aquele velho ditado "De grão em grão a galinha enche o papo", na música não é muito distante disso. O mais importante é você ter em mente que precisa ter constância diária mesmo que seja pouco tempo destinado ao estudo do instrumento.

- Como obter melhor aproveitamento do estudo?
    
    Retornando ao primeiro tópico que coloquei neste artigo, a ideia é bem simples quanto mais tempo dedico a um determinado assunto mais especializado neste assunto vou ficando.
   No estudo musical quando isso ocorre por um período de tempo é bastante proveitoso, no entanto temos de tomar um cuidado para não ficar "viciado" em somente um assunto.
    O exemplo mais comum que temos é na guitarra, desenvolvemos estudos de solos e na maioria das vezes o que vamos tocar em um evento são as música com em média três minutos, que tem algo de menos de um terço de solo, a conclusão é que o solo também compõe a música mas fazer uma boa "base" ou o famoso feijão com arroz é mais importante para compor todo.
    A dica para desenvolver mais seus estudos é simples, menos assuntos para um maior enfoque. Antecipando sobre meu processo de estudo, atualmente divido o mesmo em dois grandes assuntos; Técnica ( focado na mão direita, e na mão esquerda separadamente; também costumo praticar as duas juntas) e Repertório ( Estudos, e músicas que toco).
     Muitas pessoas vão achar pouco estes dois assuntos, mas, para minha pessoa tem funcionado bem, é simples e funcional. Tem alguns desdobramentos destes dois assuntos macros que irei relatar mais adiante no texto.
    Na minha visão o importante é que esse planejamento de estudo funcione bem para você, e se adapte a sua realidade. O principal do planejamento é que ele funcione de forma prática, sem isso não faz muito sentido lógico.

- Porque é importante planejar meus estudos musicais?

    Para muitas pessoas pode parecer obvio a resposta a essa pergunta, mas, penso ser pertinente expor o porque se planejar até para podermos refletir de porque fazemos essa prática.
    A ideia por traz de um planejamento de estudo musical é bem simples, calcula se o tempo disponível para a prática, os assuntos de interesse ou pertinentes, se distribui os assuntos de forma que sejam mais fáceis de compreender e assimilar.
    Na prática o planejamento do seu estudo vai evitar você ficar se fazendo a pergunta " o que eu tenho que estudar?"  ou mesmo " onde quero chegar", destinando esse tempo precioso para prática.
     Na minha experiência prática já tive vários planejamentos de estudos, e noto que ao longo do tempo os assuntos vão se modificando, como dito anteriormente em meu processo o que tem dado bons resultados é o planejamento mais simples possível, onde não perco tempo pensando em "o que estudar?" mas utilizando esse tempo para realmente estar estudando.

- O que fazer agora?

    Como dito acima não adianta muito fazer o planejamento de estudo mais elaborado, calculando cada minuto, se na prática ele não funciona. O meu planejamento é simples, mas, funcional para minha pessoa, isso é o importante. Irei mostrar como faço o meu com uma tabelinha abaixo, espero que te inspire!
    Outra dica: Não pode perder muito tempo fazendo planejamento do que vai estudar, porque o importante é realmente estudar e não ficar planejando demais!

Abaixo demonstro algo bem próximo do meu planejamento atual de estudo de contrabaixo acústico.

-Mão direita
Tipos de arcada: detache, spiccato, martelle, staccato.

Normalmente faço o arco inteiro, metade superior e inferior.

-Mão esquerda
Capotraste, Vibrato, escalas.

Normalmente nas escalas faço notas longas ou semínima, depende de como está a afinação, costumo fazer em três oitavas.

-Repertório
Músicas e estudos que estão em processo, ou manutenção de peças do repertório

Normalmente procuro pegar peças estimulem coisas diferentes, por exemplo cada uma com um tipo diferente de arcada.

    O que recomendaria é essa divisão básica entre técnica e repertório, com isso em vista acredito que muita coisa se resolve, outro fator é ter em mente que o objetivo final é fazer música! a técnica vai ser uma ferramenta que trabalha a favor da música. Afinal de contas acho que até hoje estou apenas "tocando algumas músicas".

O ritual de se tocar!

      Pega o arco passa o breu, ajusta a tensão da crina, deita o contrabaixo calcula a altura do espigão. Agora os alongamentos básicos; abre mão e fecha mão, dobra braço desdobra braço, gira ombro para trás agora para frente, rotação do pulso. Agora sim posso tocar, coloca o baixo no ponto de equilibrio, passo o arco, ajusta a tensão, afina o instrumento. Vamos aquecer os dedos, e por aí vai!

     Nestes anos de relação com instrumento sempre achei interessante notar que ocorre uma espécie de ritual com quase todos os instrumentistas na hora de estudar; são pequenos procedimentos essenciais para uma boa prática e assim ocorre a possibilidade da prática deliberada durante anos.

     Somos seres de hábitos que são instalados, por isso todo professor de música fala que é mais importante a constância  do que a quantidade.